quarta-feira, 26 de maio de 2010

Criatividade gramatical!


Eis uma redação de uma aluna do curso de Letras, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco - Recife) que saiu vencedora de um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa:



"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.

Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos.

O substantivo Olha só que mentalidade! Gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir.

E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.

O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos.

Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e para justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.

Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.

Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo.

É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.

Estavam na posição de primeira e segunda pessoas do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome o seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisto a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício.
Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história. Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício.

O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal.

Que loucura, minha gente.

Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos.

Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois.

Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva".


(Não revelado o nome da autora! )


*Eu, substantivo, e meu amore, artigo... ou vice-versa!*

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Alice no país das maravilhas - parte 2




ALICE (Underground)
Avril Lavigne


Tripping out
Spinning around
I'm underground
I fall down
yeah, I fall down

I'm freaking out
So, where am I now?
Upside down
And I can't stop it now
It can't stop me now
oooh Oooooh Oooohhh

I - I'll get by
I - I'll survive
When the world's crashing down
When I fall and hit the ground
I will turn myself around
Don't you try to stop me
I - I won't cry

I found myself
In Wonderland
Get back on
My feet again

Is this real?
Is this pretend?
I'll take a stand
Until the end

I - I'll get by
I - I'll survive
When the world's crushing down
When I fall and hit the ground
I will turn myself around
Don't you try to stop me
I - I won't cry

I - I'll get by
I - I'll survive
When the world's crushing down
When I fall and hit the ground
I will turn myself around
Don't you try to stop me
I - And I won't cry

Alice no país das maravilhas - parte 1

Olá, galerinha leitora do meu blog! Apesar das críticas destrutivas, eu adorei o filme Alice no País das Maravilhas dirigido por Tim Burton. Minha intenção aqui não é fazer spoilers, mas sim dizer que vale muito a pena ver o filme, pois ele resgata elementos que muitos filmes de hoje não têm. Para os que não conhecem, vou deixá-los com o gostinho da trilha sonora! Até a próxima!





FOLLOW ME DOWN
3oh!3 Feat. Neon Hitch

Take me take me outta here it makes me
Feel so, feel so na na nana na

Baby baby here we all crazy
You don't have to worry na na nana na

So follow me down
Out of this town
Girl you're moving way too slow
So follow me down, I'll show you around
There's a place we gotta go

Follow me, follow me
Fa la-la-la-la [x2]
Fa la-la-la-la

Dancing, walking clock keeps on talking
They sing, they sing la la-la-la-la

Gentlemen and ladies, animals and babies
We sing, we sing na na na-na-na

So follow me down
Out of this town
Girl you're moving way too slow
So follow me down, I'll show you around
There's a place we gotta go

Follow me, follow me
Fa la-la-la-la [x2]
Fa la-la-la-la

Follow me, follow me
Fa la-la-la-la [x2]
Fa la-la-la-la

Ahh ah oh
Ah ah ah oh
Ah ah ah oh oh

Down down down down. Oh okay
Down, down. Down down. Oh, oh

Follow me, follow me
Fa la-la-la-la [x2]
Fa la-la-la-la
Follow me, follow me
Fa la-la-la-la [x2]
Fa la-la-la-la

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Olhos em mim




EYES ON ME

Whenever sang my songs
On the stage, on my own
Whenever said my words
Wishing they would be heard
I saw you smiling at me
Was it real, or just my fantasy?
You'd always be there in the corner
Of this tiny little bar

My last night here for you
Same old songs, just once more
My last night here with you?
Maybe yes, maybe no
I kind of liked it your way
How you shyly placed your eyes on me
Oh, did you ever know
That I had mine on you?

Darling, so there you are
With that look on your face
As if you're never hurt
As if you're never down
Shall I be the one for you
Who pinches you softly but sure?
If frown is shown, then
I will know that you are no dreamer

So let me come to you
Close as I wanted to be
Close enough for me
To feel your heart beating fast
And stay there as I whisper
How I loved your peaceful eyes on me
Did you ever know
That I had mine on you?

Darling, so share with me
Your love if you have enough
Your tears if you're holding back
Or pain if that's what it is
How can I let you know
I'm more than the dress and the voice
Just reach me out, then
You will know that you are not dreaming

Darling, so there you are
With that look on your face
As if you're never hurt
As if you're never down
Shall I be the one for you
Who pinches you softly but sure?
If frown is shown, then
I will know that you are no dreamer



OLHOS EM MIM

Sempre cantei minhas canções
Sobre o palco, por mim mesma
Sempre disse minhas palavras
Esperando que alguém as escutasse
Eu vi você sorrindo para mim
Era real ou apenas um sonho
Você sempre estaria lá
No canto deste pequeno bar

Minha última noite com você
Cantei velhas canções, apenas mais uma vez
Minha última noite aqui com você?
Talvez sim, talvez não...
Eu gostei do seu jeito
Como você timidamente colocou os olhos em mim
Oh,você sabia
Que estava com os meus em você

Querido,aí está você
Com aquela mesma expressão no rosto
Como se nunca ficasse ferido
Como se nunca estivesse mal

Será que poderei ser a única para você
Que o belisca devagar mas com carinho?
Se você reagir então eu saberei
Que você não é um sonhador

Deixe-me chegar perto de você
Perto como eu sempre quis
Perto o suficiente de mim
Para sentir seu coração batendo rápido

E continue aí enquanto sussurro
Como eu amo a paz de seus olhos em mim
Você sabia
Que estava com os meus em você

Querido, divida comigo
Seu amor se você tem o suficiente
Suas lágrimas têm reprimido
Ou dor se a tiver

Como posso deixar que saiba?
Eu sou mais do que o vestido e a voz
Apenas aproxime-se então
Que você saberá que não está sonhando

Querido, ai está você
Com aquela mesma expressão no rosto
Como se nunca ficasse ferido
Como se nunca estivesse mal

Será que poderei ser a unica para você
Que o belisca devagar mas com carinho?
Se você reagir então eu saberei
Que você não é um sonhador

Comentário meu: essa música realmente faz parte desse vídeo, que nada mais é que o final do jogo Final Fantasy VIII, lançando para o PlayStation 1 em 1999. Esse jogo me marcou muito e até hoje está dentre os melhores que já joguei. Breve farei um post dedicado a essa aventura que tanto me cativou. Detalhe: a parte que eu deixei na cor laranjada não é cantada nessa versão da música. E dedico essa música ao amore mio!

domingo, 9 de maio de 2010

Acreditar no Amor de Deus


ACREDITAR NO AMOR DE DEUS


Um dia eu sonhei que Deus perdoava a todos os pecadores
E colocaria o mais incrível talento em um ser distinto
Alguém sem aparência notável e esquecida
Para poder fazer pequena grande revolução no planeta

Diante disso, a mais bela fragilidade da vida passa despercebida por meus olhos
E vivo inutilmente levando em conta grandes bobagens
Eu vivo exaltando meu ego e passando por cima de quem é semelhante a mim
Não percebo, pois, que cada vez que faço isso, me torno menor que qualquer um

Deus colocou o poder do Amor em nossas mãos
Perdoa-me, Pai, por não saber usar essa dádiva
Estou triste, depressivo e desconsolado
Cego para Ti e enxergando apenas este mundo

A minha alma soluça e chora por não ter fé
Por ter recebido todo o impacto de pisadas em meu coração
Preciso passar por cima do meu orgulho para acreditar
Saber separar ouro puro de ouro de tolo

Dai-me harmonia, coragem e força para suportar a vida
Com tantas perdas e agora distante do ninho
Mas sei que, com o Senhor, nunca estou sozinho
Preciso de força para acreditar no Amor


(Por: Roberto Borges - poeta e autor deste blog)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Os sete Potter


Olá, amigos do meu blog! Faz tempo que estou devendo um post sobre a obra de J. K. Rowling, pois li os sete livros da coleção Harry Potter no ano passado e ainda não tinha comentado nada a respeito. Apertem os cintos e vamos viajar! (Cuidado, pois há spoilers!)

Fazendo uma breve introdução da história, começo falando que Harry é um garoto que vive com os tios e é hostilizado por eles, sendo obrigado a dormir debaixo do armário sob a escada, situação contrária a de seu primo Duda, que é mimado pelos pais. Eis que um dia Harry é estranhamente procurado por corujas-correio, que querem entregar uma carta a ele, porém, seu tio não deixa que o garoto abra as cartas e faz o impossível para fugir do correio mágico que procura Harry por todos os cantos. No entanto, isso não é suficiente para esconder o garoto de Hagrid, um guarda-caça, que o encontra e explica a Harry que ele é um bruxo e é muito famoso por ter derrotado um poderoso bruxo das trevas: Lord Voldemort (ou Você-Sabe-Quem). O problema é que Harry não tinha nenhum conhecimento disso, pois era apenas um bebê quando Voldemort matou seus pais. O poderoso bruxo tentou liquidar o menino, porém, a força do amor da mãe de Harry o salvou e o fez se tornar o único sobrevivente. A maldição da morte saiu pela culatra e Voldemort foi seriamente atingido. Ele se tornou um ser fraco e caiu no esquecimento. Só por esse fato, Harry se tornou famoso no mundo dos bruxos.
Tendo Hagrid como seu guia, Harry faz um tour pelo Beco Diagonal - uma espécie de rua de compras dos bruxos - e se enche de apetrechos que irão compor seu material de bruxo. Tais objetos são: varinha, caldeirão, roupas, livros e um animal (coruja, sapo ou gato). Tudo isso para estudar em Hogwarts, a escola de magia e bruxaria.
Na estação de trem, Harry conhece a doce e acolhedora família Weasley e vê em Rony o seu melhor amigo. Durante a viagem que levará para Hogwarts, Hermione se junta ao grupo. Está formado o trio de protagonistas.

Cada livro da série conta um ano da vida escolar de Harry.
Em seu primeiro ano, Harry conhece novos amigos, dentre eles o simpático e amigo diretor de Hogwarts, o professor Dumbledore; o esquisitão professor de poções, Snape; e a sábia Minerva McGonagall. De cara, o garoto já tem seu primeiro encontro com Voldemort, o bruxo caído que tenta voltar à vida de todas as formas. Para isso, o vilão tenta roubar a Pedra Filosofal numa tentativa de retornar de uma vez por todas, mas Harry, Rony e Hermione conseguem impedir seus planos.

No segundo ano, Lúcio Malfoy, pai do mimado e preconceituoso Draco Malfoy, coloca propositalmente o diário de Tom Riddle junto aos materiais de Gina Weasley, irmã mais nova de Rony. Tal fato desencadeia a abertura da Câmara Secreta e o perigo do Basilisco, monstro que petrifica e mata quem olha diretamente em seus olhos. Com a ajuda de Hermione e Rony, Harry encontra a câmara e derrota o monstro (além de salvar uma hipnotizada Gina).

O terceiro ano escolar de Harry é marcado pela notícia de que o Prisoneiro de Azkaban Sírius Black fugiu e está atrás da vida do jovem bruxo. Tudo é mero engano, pois Sírius é padrinho de Harry e deseja encontrar o garoto e protegê-lo. Durante a jornada, Rony fica machucado e é Hermione que vai auxiliar Harry, voltando no tempo e ajudando a resgatar Sírius e Bicuço, o hipogrifo de Hagrid.

A adolescência chega ao auge no quarto ano da vida escolar de Harry. Uma simples competição de quadribol (esporte dos bruxos) acaba em tragédia com a chegada dos Comensais da Morte. Para piorar, no campeonato tribruxo, Harry é escolhido como o quarto competidor pelo Cálice de Fogo e deve enfrentar três desafios. Tudo isso é uma cilada para que o garoto encontre a chave do portal e reencontre novamente com Voldemort. Usando de artifícios de bruxaria, o lorde do mal ressurge com força total, mata Cedrico (o outro campeão tribruxo) e desafia Harry. Harry é salvo da morte certa. Seus próximos anos jamais serão os mesmos.

A Ordem da Fênix protege Harry secretamente em seu quinto ano escolar. Depois de quase ser expulso de Hogwarts por usar magia na frente de trouxas, Harry tem que aguentar as imposições de Dolores Umbridge, uma mulher ditadora que impõe regras conservadoras e impede os alunos de terem aulas práticas de magia. Para isso, Harry e seus amigos criam a Armada de Dumbledore, cujo objetivo é treinar os alunos secretamente. Paralelamente a isso, ninguém acredita em Harry quando este disse que Voldemort voltou. O clímax da história acontece quando os alunos vão para o ministério da magia encontrar uma profecia, que diz sobre Harry e Voldemort: nenhum pode continuar vivendo se o outro não morrer. Para piorar a situação, Belatriz, serva fiel de Voldemort, mata Sírius Black.

N sombrio sexto ano de Harry, o garoto começa a se dar bem na matéria de poções graças ao livro do Príncipe Mestiço. A história do Enigma do Príncipe gira em torno de Harry ser orientado por Dumbledore sobre toda a história de Tom Riddle (Lord Voldemort) e sua ambição de se tornar imortal. Quando consegue extrair as lembranças do professor Horácio, Harry descobre que o instrutor informou a Tom sobre a lenda das horcruxes. Para se tornar imortal, o bruxo deveria matar sete pessoas e assim dividir sua alma em sete objetos. A jornada de Harry seria encontrar as horcruxes e destruí-las para assim enfraquecer a alma de Voldemort. Em contrapartida, Draco Malfoy é instruído por Voldemort durante o ano escolar a matar Dumbledore. Quando o garoto encurrala o diretor e não consegue matá-lo, Snape surge e acaba com a vida de Dumbledore para a surpresa de todos.

A conclusão da história acontece em Relíquias da Morte. A proteção do amor da mãe de Harry acabará quando ele completar 17 anos e por isso ele é escoltado pela Ordem da Fênix. Olho-Tonto Moody é o primeiro a morrer na jornada. Harry, Hermione e Rony decidem seguir a jornada sozinhos e não contarem para ninguém sobre as horcruxes, como Dumbledore os orientara. A primeira horcruxe já havia sido destruída, pois era o Diário de Tom Riddle. Dumbledore já tinha destruído o anel do avô de Tom. Faltava Harry e seus amigos destruírem o Medalhão de Slytherin, a Taça de Hufflepuff, o Diadema de Ravenclaw, a cobra Nagini e, pasmém, a própria cicatriz de Harry. Após perderem muitos amigos, Harry, Hermione e Rony se reúnem com Neville, Gina e Luna para o combate final em Hogwarts. Voldemort chega a matar Harry com seu Avada Kedrava, porém, o que ele realmente mata é a última horcruxe. Na hora derradeira de matar o garoto, o tiro sai pela culatra e Voldemort tomba morto. Tudo porque o vilão não tinha poder sobre a varinha das varinhas, que é uma relíquia da morte (as outras duas são a capa da invisibilidade de Harry e a pedra da ressurreição). O livro termina mostrando a vida de Harry casado com Gina e Rony casado com Hermione. A cicatriz de Harry nunca mais tinha doído. Tudo estava bem.