terça-feira, 29 de julho de 2008
sábado, 26 de julho de 2008
Ainda que eu falasse a língua dos homens...
"AINDA QUE EU FALASSE A LÍNGUA DOS HOMENS..."
MONTE CASTELO
Legião Urbana
Composição: Renato Russo (recortes do Apóstolo Paulo e de Camões).
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua do anjos,
Sem amor, eu nada seria.
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É um não contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor
É um ter com quem nos mata a lealdade
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem, todos dormem, todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua do anjos
Sem amor, eu nada seria.
(*Adaptação de "I Coríntios 13" e "Soneto 11" de Luís de Camões)
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Viver não dói

VIVER NÃO DÓI...
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, mas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.
(Desconheço a autoria)
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Como nascem certos paradigmas

domingo, 20 de julho de 2008
Feliz dia do amigo!

sábado, 12 de julho de 2008
Onde nasce o amor

sexta-feira, 4 de julho de 2008
Tribalistas - Velha infância
Quando duas pessoas se amam pra valer, elas ficam em uma tremenda sintonia que parece até que voltam a ser criança. Brincam, beijam, fazem cócegas, se abraçam e sentem muito a falta um do outro quando estão longe, mesmo que por poucos metros de distância. Esse é o verdadeiro sentimento do amor, um sentimento que anda tão esquecido nos tempos atuais, mas quem já o experimentou garante que é inesquecível e que é isso que alimenta o seu ser.
Carnavália
Particularmente eu não gosto muito da temporada de carnaval, pois a "festa da carne" não mexe comigo e nem me toca. Mas acho interessante os desfiles das escolas de samba, todas aquelas fantasias e a produção que envolve o espetáculo. Cada detalhe dos carros alegóricos, as alas e muita criatividade são um show. Imagino o trabalhão que deve ser pra montar aquilo ali tudo. Mas vale a pena para a festa ficar bonita. E onde tem arte que envolva harmonia, eu gosto então de observar. Os desfiles prezam uma harmonia e um equilíbrio; já não acho a mesma coisa com certos tipos de festas de carnaval.
Já sei namorar!
Olá para todos! Não poderiam ficar de fora dos meus posts as músicas dos Tribalistas. Pena que eles não se reuniram mais para montar músicas tão boas. Arnaldo, Carlinhos e Zé (Marisa Monte), vocês estão fazendo falta no campo da música brasileira. Não condeno o gosto de ninguém, mas há muito tempo o que eu gosto não fica mais em evidência. Pena que vocês disseram que o grupo iria se desintegrar no próximo momento. Viva à boa música!