quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Então é Natal!



Mensagem de Natal para todos as pessoas e os que leem o meu blog:

NATAL! Coração começa a bater mais forte. Refletir e agradecer. São tantas as ideias, são tantas as coisas que aconteceram... momentos que nos perdemos em lágrimas, sorrisos, recordações... mas ficaram os apertos de mão e os abraços recebidos. Devemos agradecer por mais um ano e com ele mil sonhos e mil ideias para acontecerem.

Mas, diante deste turbilhão de coisas e acontecimentos, nos pegamos como um coração de criança, que só pede amor; de doente, que só pede saúde; de monge, que só pede tranqüilidade; de cego, que só pede enxergar; de guerreiro, que só pede coragem; de mãe, que só pede união na família; de pai, que só pede que não falte nada; de virgem, que só pede realização na vida; de médico, que só pede para poder ajudar os outros; de sábio, que só pede a paz.

Senhor, que este pobre e humilde coração possa neste Natal apenas bater uníssono com o coração de Cristo e que eu possa ter em minha mente o Teu pensamento, para que eu saiba dizer:

Feliz Natal!!! Que Deus ilumine, sua vida e seu lar!



ENTÃO É NATAL
Simone
Composição: Versão: Cláudio Rabello

Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, do amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.

Então é Natal, pro enfermo e pro são.
Pro rico e pro pobre, num só coração.
Então bom Natal, pro branco e pro negro.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.

Então é Natal, o que a gente fez?
O ano termina, e começa outra vez.
E Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, o amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.

Harehama, Há quem ama.
Harehama, ha...
Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Hiroshima, Nagasaki, Mururoa...

É Natal, É Natal, É Natal.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Não podemos impedir mudanças (Mundo Normal)



Olá para todos. Hoje eu to mais a fim de jogar papo fora, falar qualquer coisa para preencher espaço e atualizar o blog. Venho falar principalmente das mudanças que enfrentei no ano de 2009. A princípio, era um ano para inovar, como sugere a rima com o número 9. Porém, coisas aconteceram, desde oportunidades de ainda exercer mais a profissão de professor, tocar um reforço escolar e esperar ansiosamente por uma nomeação, até perdas e buracos na alma e na vida. Foi um ano misto, mas talvez um ano ruim sim.

O mundo gira e muda a todo instante. Quatro estações modificam o ano terrestre e nunca são iguais às do ano anterior. Não podemos impedir essas mudanças, assim como não podemos impedir mudanças na vida pessoal. Pessoas entram e saem das nossas vidas, se mudam, morrem, ficam nossas inimigas e outras se arrependem. Não é questão de ser passivo, de apenas receber ou assistir a vida, mas sim de compreender que coisas mudam. De qualquer forma, minha vida não será mais a mesma a partir de agora. Mudanças radicais acontecerão e estarei preparado para muitas elas.

A maioria das pessoas não está preparadas para mudanças. É a questão de escolher o mais fácil, o menos doloroso. Só que esse mais fácil poderá ser o muito difícil no futuro. As pessoas têm medo de desobedecer algumas regras e ficar por alguns instantes fora de algum grupo social. Arrisco a dizer que são poucos os que pensam assim que se tornam bem sucedidos. É preciso inovar e dar a cara pra bater, mesmo sozinho. E se adaptar a mudanças, pois somos seres racionais, seres que deixaram de viver em um habitat natural para viver em um mundo de concretos, prédios, fumaças, comida industrializada e tecnologia.


ORDINARY WORLD
Duran Duran

Mundo Normal (*tradução)


Came in from a rainy thursday
Eu vim de uma quinta-feira chuvosa
On the avenue
Pela avenida
Thought I heard you talking softly
Pensei ter ouvido você falando suavemente.

I turned on the lights, the tv
Eu liguei as luzes, a TV
And the radio
E o rádio,
Still I cannot escape the ghost of you
Ainda não consigo escapar de seu fantasma

What has happened to it all?
O que está acontecendo com isso tudo?
Crazy, some'd say
"Louco", alguns dizem.
Where is the life that I recognize?
Onde está a vida que eu conhecia?
Gone away
Foi embora...

But I won't cry for yesterday
Mas eu não vou chorar pelo ontem,
There's an ordinary world
Há um mundo normal
Somehow I have to find
De algum modo eu tenho de encontrar.
And as I try to make my way
E enquanto eu tento trilhar o meu caminho
To the ordinary world
Para este mundo normal,
I will learn to survive
Eu aprenderei a sobreviver.

Passion or coincidence
Paixão ou coincidência,
Once prompted you to say
Certa vez induziu você a dizer:
"pride will tear us both apart"
"O orgulho destruirá nós dois em pedaços"
Well now pride's gone out the window
Bem, agora o orgulho saiu pela janela,
Cross the rooftops
Cruzou os telhados
Run away
Fugiu
Left me in the vacuum of my heart
Me deixou no vácuo do meu coração.

What is happening to me?
O que está acontecendo comigo?
Crazy, some'd say
"Louco", alguns dizem.
Where is my friend when I need you most?
Onde está meu melhor amigo quando mais preciso de você?
Gone away
Foi embora...

But I won't cry for yesterday
Mas eu não vou chorar pelo ontem,
There's an ordinary world
Há um mundo normal
Somehow I have to find
De algum modo eu tenho de encontrar.
And as I try to make my way
E enquanto eu tento trilhar o meu caminho
To the ordinary world
Para este mundo normal,
I will learn to survive
Eu aprenderei a sobreviver

Papers in the roadside
Jornais ao lado da estrada
Tell of suffering and greed
Contam sobre sofrimento e ganância,
Fear today, forgot tomorrow
Temido hoje, esquecido amanhã.
Ooh, here besides the news
Ooh, aqui, ao lado das notícias
Of holy war and holy need
De guerra santa e necessidade santa,
Ours is just a little sorrowed talk
A nossa é apenas uma conversinha de mágoa...

And i don't cry for yesterday
E eu não vou chorar pelo ontem,
There's an ordinary world
Há um mundo normal
Somehow I have to find
De algum modo eu tenho de encontrar.
And as I try to make my way
E enquanto eu tento trilhar o meu caminho
To the ordinary world
Para este mundo normal
I will learn to survive
Eu aprenderei a sobreviver

Every world
Qualquer mundo
Is my world, I will learn to survive
É o meu mundo, eu aprenderei a sobreviver
Any world
Nenhum mundo
Is my world, I will learn to survive
É o meu mundo, eu aprenderei a sobreviver
Any world
Qualquer mundo
Is my world
É o meu mundo
Every world
Todo mundo
Is my world
É o meu mundo

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Fala em paz


FALA EM PAZ


Justo lembrar: a voz humana está carregada de vibrações.

Esforça-te por evitar os gritos intempestivos e inoportunos.

Uma exclamação tonitruante equivale a uma pedrada mental.

Se alguém te dirige a palavra em tom muito alto, faze-lhe o obséquio de responder em tom mais baixo.

Os nervos dos outros são iguais aos teus: desequilibram-se facilmente. Discussão sem proveito é desperdício de forças.

Não te digas sofrendo esgotamento e fadiga para poder lançar frases tempestuosas e ofensivas; aqueles que se encontram realmente cansados procuram repouso e silêncio.

Se te sentes à beira da irritação, estás doente e o doente exige remédio.

Barulho verbal apenas complica. Pensa nisso: a tua voz é o teu retrato sonoro


(Francisco Cândido Xavier)


"O que acontece não é tão importante quanto como você reage ao que acontece."

(Thaddeus Golas)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Vamos comemorar a estupidez humana



Olá, amigos. Olhando aqui de fora de toda essa manifestação contra o governador Arruda aqui em Brasília, observo que nos é tirado o direito de manifestar contra um governo que até que se prove o contrário nos faz de otários. Policiais militares acham que são deuses andando sobre a Terra e usam e abusam do poder para agredir pessoas. Tudo bem, sei que muita gente abusa e passa da conta mesmo. Mas infelizmente polícia aqui fica mais dentro dos postos policiais do que patrulhando os grandes centros das cidades e inibindo a ação de bandidos. E ainda reclamam do salário! Absurdo!
Temos o direito sim de manifestar o nosso descontentamento e exigir a saída de alguém que faz todos de otários. Basta dar muito poder a um homem para ele ficar estúpido e oprimir os outros. Não estamos aí para ser oprimidos e nem aguentar tudo calado. Somos seres pensantes. Aqui é uma democracia (pelo menos no papel) e exigimos um governo honesto.
Para governantes estúpidos e policiais igualmente estúpidos, deixo essa música aqui (e viva à liberdade de expressão):

Obs: o vermelho é de vergonha!


PERFEIÇÃO
Legião Urbana
Composição: Renato Russo

Vamos celebrar
A estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja
De assassinos
Covardes, estupradores
E ladrões...

Vamos celebrar
A estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso estado que não é nação...

Celebrar a juventude sem escolas
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião...

Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...

Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta
De hospitais...

Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras
E seqüestros...

Nosso castelo
De cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia
E toda a afetação
Todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã...

Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração...

Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado
De absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos
O hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
Comemorar a nossa solidão...

Vamos festejar a inveja
A intolerância
A incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente
A vida inteira
E agora não tem mais
Direito a nada...

Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta
De bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou
Essa canção...

Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Eu sei que vou te amar - Uma homenagem à educação!



Olá, amigos! Estou mais sumido aqui do blog devido a vários acontecimentos, dentre eles, a superação do luto, alguém especial já fazendo parte da minha vida e o trabalho intenso e, muitas vezes, estressante.

Dentre moças estressadas metidas a revolucionárias (leia-se TPM - aproveito para expressar aqui a minha repulsa ao feminismo exagerado!) e esposas que o marido dorme de calça (ou frequentadores assíduos de saunas gays) que cruzaram o meu caminho, uma coisa me deixou intrigado, chateado ou até frustrado ultimamente. Fui chamado para dar aula de reforço de português em uma escola particular aqui do DF. Fui posto à prova e deveria elaborar uma prova de recuperação final para os alunos. Dei dois dias de aula de revisão, me preocupando com o conteúdo que iria cair na prova e solucionando possíveis dúvidas. O problema é que eram poucos os que estavam prestando atenção; podia-se contar nos dedos das mãos.

Elaborei então uma prova com base no cronograma e no livro didático adotado pela escola. Eram 20 questões. Apliquei a prova e tive que me virar de um lado para o outro, pois era muita gente colando! (risos)

Quando chego em casa para poder corrigir a prova vem o esperado nem tão esperado assim: um mar de notas baixas! Daí vem a frustração. Como está o ensino hoje em dia nas escolas, mesmo nas particulares? Cadê o acompanhamento dos pais e a cobrança pela responsabilidade dos filhos? Cadê a consciência de cada um daqueles alunos que ficaram de recuperação e a iniciativa de estudar muito para não ter que fazer o mesmo ano novamente?

De uma coisa tenho certeza: como não peguei a turma desde o início, não sou responsável por tal fracasso caso alguém queira apontar o dedo. Expliquei bem e rápido o que pudia e até ganhei elogios de alguns alunos. Mas fica esse questionamento...

Outra vez lanço perguntas aqui em meu blog sobre como está o andamento da educação... Onde está a responsabilidade e o compromisso? As pessoas não estão sendo treinadas para pensar.
E ainda fui obrigado a escutar que a música "Eu sei que vou te amar" era música de velório (reclamo do sentido depreciativo que deram a esse termo). Essa música era uma das questões que coloquei na prova para interpretação de texto.

Em homenagem à educação e pela torcida por uma evolução dela no Brasil, coloco a música aqui. Fica aí o exemplo de que o funk e o axé (argh!) que eles escutam não são músicas perante letras como essa.

Abraço a todos.


EU SEI QUE VOU TE AMAR
(JOBIM, Antônio Carlos & MORAES, Vinícius de. In: Muito – LP Philips nº 6349.382 – 1978. Lado I)

Eu sei que vou te amar,
Por toda a minha vida,
Eu vou te amar.
A cada despedida,
Eu vou te amar.
Desesperadamente,
Eu vou te amar,
E cada verso meu
Será pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida.
Eu sei que vou chorar,
A cada ausência tua,
Eu vou chorar,
Mas cada volta tua
Há de apagar
O que esta ausência tua me causou.
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida.


Obs: amo o amore mio, amo o meu amor! (TUM-TUM)