sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A fábula do porco-espinho


Olá, amigos do meu blog! A vida é uma caixinha de surpresas, frase clichê que todo mundo já deve ter ouvido. Incrível em tão pouco tempo, várias coisas em minha vida deram uma reviravolta tremenda. Nessas horas é que a gente agradece a Deus por muitas atribulações e sofrimentos que tivemos no passado. Nada acontece por acaso. Se você não consegue superar o sofrimento momentos depois que ele aconteceu, certamente terá experiência e saberá lidar com outros semelhantes no futuro.


Isso se aplica a todas as áreas da vida. Principalmente quando nos relacionamos afetivamente com outras pessoas. Quem sabe se você ler a mensagem abaixo entenda o que quero dizer. Abraço a todos!



A FÁBULA DO PORCO-ESPINHO

Durante a era glacial, muitos animais
morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação,
resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam
e se protegiam mutuamente; mas, os espinhos de cada
um feriam os companheiros mais próximos,
justamente os que ofereciam maior calor.
Por isso decidiram afastar-se uns dos outros
e voltaram a morrer congelados.

Então precisavam fazer uma escolha:
ou desapareceriam da Terra ou aceitavam
os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver
com as pequenas feridas que a relação
com uma pessoa muito próxima podia causar,
já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram!

Moral da História:
O melhor relacionamento não é aquele
que une
pessoas perfeitas, mas aquele
no qual cada um aprende
a conviver com os defeitos do outro
e consegue admirar suas qualidades.


Obs: momento de humor meu: o texto fala sobre a aproximação entre porcos-espinhos, mas não encontrei imagens deles mostrando afeto. Aí decidi pelos gatos! rsrsrs

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Eu fugiria



RUNAWAY
The Corrs

Say it's true
There's nothing like me and you
I'm not alone
Tell me you feel it too

And I would runaway
I would runaway, yeah yeah
I would runaway
I would runaway with you

Because I, I'm fallin' in love with you
No, never, I'm never gonna stop
Falling in love with you

Close the door
Lay down upon the floor
And by candlelight
Make love to me through the night

'Cause I have runaway
I have runaway, yeah yeah
I have runaway, runaway,
I have runaway with you

Because I, I'm fallin' in love with you
No, never, I'm never gonna stop
Falling in love with you

With you, my love
With you

And I would runaway
I would runaway, yeah yeah
I would runaway
I would runaway with you

Because I, I'm fallin' in love with you
No, never, I'm never gonna stop
Falling in love with you

I'm fallin' in love with you
No, never, I'm never gonna stop
Falling in love with you

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Uma alegre lembrança



Bom, começo o texto de hoje como se fosse um diálogo, um breve diálogo. Hoje seria o seu aniversário, mas uma data tão especial que poderia ter sido comemorada com um jantar com sua melhor amiga e a sua (verdadeira) família. Sobre o que será que iríamos conversar? Sobre como minha mãe estava, se os objetivos dela estavam sendo cumpridos? A saúde do nosso pai? Como andam meus estudos e os concursos? Iríamos talvez lembrar dos filmes que gostávamos, de situações engraçadas. Não, não poderia haver espaço para o asco porque nem iríamos nos lembrar de certas coisas. Pois é, nós iríamos rir muito e, sem saber, dar muito valor a esse momento.

Saudade!



AVE MARIA
Sarah Brightman


Ave Maria, gratia plena.
Maria, gratia plena
Maria, gratia plena
Ave, ave dominus,
dominus tecum.
Benedicta tu in mulieribus,
et benedictus
et benedictus fructus ventris
ventris tui, Jesus.
Ave Maria.

Sancta Maria,
ora pro nobis,
nobis peccatoribus,
nunc et in hora
mortis nostrae.
Amen


Tradução:

Ave Maria
Cheia de graça
Maria, cheia de graça
Maria, cheia de graça
O Senhor é convosco
Bendita sois vós entre as mulheres
E bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus
Ave maria

Santa Maria
Rogai por nós pecadores
Agora e na hora de nossa morte
Amém

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Dia do professor!



Olá, amigos! Hoje é o meu dia! Também pode ser o seu dia! É o dia do professor! Espero que apreciem o texto que escrevi!


SER PROFESSOR

Eta profissão "porreta" (risos). Pra ser professor, primeiro você tem que saber passar conhecimento, saber se expressar bem para que seus ouvintes consigam absorver o máximo de informações e, de alguma maneira, aplicar aquilo em suas vidas. Eu até arriscaria dizer que é ter um grande dom quem sabe ensinar. Ser professor é também saber se doar, se colocar no lugar do outro, ajudá-lo a vencer barreiras, barreiras da ignorância e do preconceito, diga-se de passagem. É também encarar com humildade as diversas realidades dos alunos, pois há ricos e pobres, mas o ensino deve ser o mesmo, sem preconceito algum. Devemos ter peito para encarar as dificuldades que surgem para que a educação chegue com eficiência aos mais pobres.

Ser professor é também ter coragem de enfrentar conceitos já formados e trazidos de casa. É contornar a violência, a agressão e o desrespeito que não foram aprendidos na escola, mas nos caminhos tortos da vida. É fechar os olhos para situações constrangedoras e abri-los bem quando algum aluno acha que consegue te enganar. É saber enxergar o futuro e entender que cada um é capaz de aprender e que poderá se tornar um grande homem ou uma grande mulher daqui a alguns anos. Sim, nós temos o poder de matar pessoas em vida, de traumatizá-las e fazê-las incapaz. É preciso ter cuidado, carinho e atenção, pois estamos cuidando daqueles que poderão chegar ao poder algum dia.

Ser professor é também ficar chupando o dedo enquanto outros profissionais de outras áreas ganham bem mais e trabalham menos (eles por acaso levam trabalho pra casa?). É ter vontade de ensinar e sede de mudar alguma coisa, mesmo que seja só na quadra perto da escola.

Ser professor é ter a profissão mais importante e bonita que existe! Parabéns para todos nós!!!

(Por: Roberto Borges, autor deste blog)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Estrelas em greve


ESTRELAS EM GREVE
(João A. Carrascoza)

Todas as noites, as mulheres se punham diante da televisão para ver as novelas. Os
homens cochilavam no sofá e a criançada brincava com os computadores. Ninguém tinha
tempo de olhar para o céu.

Sem plateia, as estrelas decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A
Lua, solidária com as amigas, aderiu ao protesto e também se escondeu.
Foi um fuzuê no mundo inteiro. As galinhas, que dormiam com a estrela-d'alva,
perderam o sono e deixaram de botar ovos. As corujas pararam de piar. Os tatus não
saíram mais das tocas. Os grilos silenciaram. Os anjos da guarda, que desciam à noitinha
para ninar as crianças, perdiam-se no caminho. As damas da noite não abriram mais suas
pétalas. No escuro, o vento não enxergava nada e não sabia para onde soprar. Os poetas
caíram em desânimo e a produção de poesia imediatamente cessou. Os agricultores
ignoravam se era ou não a época certa para semear. As marés, desorientadas, subiam e
desciam à deriva.

Então, os homens descobriram que aquilo tinha a ver com o sumiço das estrelas.
Chamaram os melhores astrônomos, mas eles não souberam explicar o ocorrido.
Convocaram as feiticeiras para resolver o assunto, elas fizeram lá suas mandingas, mas
não adiantou nada. Estava tudo um caos.

Até que, numa noite, um homem saiu de casa e se pôs a contemplar o céu na
escuridão. Lembrou-se de que a mãe lhe ensinara a posição do Cruzeiro do Sul. Outro se
juntou a ele e recordou as histórias de Lua cheia, quando aparecia o lobisomem. Um velho
ouviu a conversa dos dois e veio contar que, quando criança, tinha visto o Cometa Halley.
Apareceu uma mulher e comentou que só cortava os cabelos na Lua minguante. Outra
mulher falou que, havia alguns anos, vira uma estrela cadente e fizera um pedido. O
marido ouviu-a e disse que o pedido era ter o amor dele para sempre. Outro homem
contou que lhe nascera uma verruga no dedo porque, quando garoto, apontara para as
Três-Marias. Aos poucos, as pessoas foram saindo de suas casas e cada uma tinha sua
história para contar sobre a Lua e as estrelas.
Quando estavam todos na rua olhando o céu vazio, as estrelas, que os observavam
do fundo da noite, apareceram de surpresa, acendendo-se ao mesmo tempo. Foi lindo:
parecia uma chuva de gotas prateadas. Em seguida, despontou a Lua, com seu brilho
magnífico, como um holofote.

Então todos entenderam o motivo daquela greve. E, imediatamente, decidiram em
consenso: podiam ver televisão, dormir no sofá e brincar com o computador todas as
noites. Mas, de vez em quando, iriam dar uma espiadinha no céu para ver o show das
estrelas.

Revista Nova Escola, São Paulo: Abril, nov. 1997. nº 107. p. 30 e 31 (adaptação)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A música dos valores perdidos


A música dos valores perdidos

“Tem rapariga aí? Se tem levante a mão!”. A maioria, as moças, levanta a mão.

Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas bandas do gênero). As outras são “gaia”, “cabaré”, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhando uma música da banda Calipso, que ele achava (deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de “forró”, e Ariano exclamou: “Eita que é pior do que eu pensava”. Do que ele, e muito mais gente jamais imaginou.

Pruma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta “desculhambação” não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de “forró”, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético,. Pior, o glamur, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

A cantora Ceca foi uma espécie de Ivete Sangalo do turbo folk (ainda está na estada, porém com menor sucesso). Foram comprados 100 mil vídeos do seu casamento com Arkan, mafioso e líder de grupo para-militares na Croácia e Bósnia. Arkan foi assassinado em 2000. Ceca presa em 2003. Ela não foi a única envolvida com a polícia, depois da queda de Milosevic, muitos dos ídolos do turbo folk envolveram-se com a justa pelo envolvimento com a poderosa máfia de Belgrado.

A temática da turbo folk era sexo, nacionalismo e drogas. Lukas, o maior ídolo masculino do turbo folk pregava em sua música o uso da cocaína. Um dos seus maiores hits chama-se White (a cor do pó, se é que alguém ignora), e ele, segundo o Guardian, costumava afirmar: “Se cocaína é uma droga, pode me chamar de viciado”. Esteticamente, além da pouca roupa, a sanfona é o instrumento que se destaca tanto no turbo folk quanto no chamado forró eletrônico, instrumento decorativo, ali muito mais para lembrar das raízes da música tradicional. Ressaltando-se que não se tem notícia de ligação entre bandas de “forró” e crime organizado. No que elas são iguaizinhas é que proliferaram em meio a débâcle de valores estéticos, morais, e éticos, e despolitização da juventude. Com a volta da governabilidade nas repúblicas da antiga Iugoslávia, o turbo folk perdeu a força, vende ainda porém muito menos do que no passado, hoje é apenas uma música popular para se dançar, e não a trilha sonora de um regime condenado por, entre outras lástimas, genocídio.

Aqui o que se autodenomina “forró estilizado” continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem “rapariga na platéia”, alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção ?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é “É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!”, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.


Comentário meu: Olá para todos! Navegando por aí pela internet, achei esse texto escrito por José Teles, que é crítico musical do Jornal do Commercio de Pernambuco. Como vimos, o secretário de cultura Ariano Suassuna criticou como anda a atual situação do "forró" no Brasil. Achei que foi um texto que traduz bem o momento crítico que passamos na música brasileira, pois as letras das músicas podem até soar engraçadas para muitas pessoas, mas é tremendamente lamentável que elas se divirtam com isso. Os que curtem e dão audiência a músicas assim só estão contribuindo para a falta de respeito ao próximo, à privacidade e dignidade alheia. É algo extremamente sem cultura, pois entendo que cultura é algo benéfico e que faz parte da evolução de uma sociedade. Nossos filhos/sobrinhos/primos mais novos crescem escutando essas coisas e acham que é normal, que é ser da moda e pra estar inserido em algum grupo. Nós todos temos culpa:


>>Os pais, por acharem que filmes ou internet educam seus filhos;

>>O governo, que não investe em educação de qualidade;

>>A mídia, que só está interessada no lucro dela e que o resto se lasque;

>>A escola, por preparar alunos para o vestibular e não para a vida... Escola é lugar onde se aprendem certos valores e não só para passar numa prova de concurso ou faculdade, já que essas provas não provam nada! Não é à toa que muitos alunos não veem sentido algum na escola...


Por fim, as pessoas não são treinadas a pensar e muito menos a desenvolver senso crítico. Problemas sérios de educação.


Fonte do texto:

http://pernambucobeat.com/2008/05/22/jose-teles-aborda-mais-um-tema-interessante-em-sua-coluna/

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Quando a gente ama



A vida é tão curta e breve como um piscar de olhos. Qual é o receio de amar? Por que não se ama verdadeiramente?

O amor não é loucura. É o sentimento que dá sentido à vida.

sábado, 3 de outubro de 2009

Rio - 2016



Olá para todos! Interessante mesmo o Rio de Janeiro ter sido escolhido para sediar os Jogos Olímpicos de 2016! Parabéns à cidade, afinal, é a Cidade Maravilhosa sendo escolhida. Chicago, Madri ou Tóquio podem ser super desenvolvidas e ter uma estrutura e uma arquitetura invejada pelo resto do mundo, mas somente o Rio de Janeiro tem aquilo que elas não têm: a arquitetura feita pela natureza, feita por Deus. Não há como vencer essa beleza!
Claro que há outros motivos que pesaram... até porque a América do Sul nunca sediou Jogos Olímpicos algum...

Comemoração pra lá e comemoração pra cá e muito dinheiro vai ser investido aí. É só lembrar que temos a Copa do Mundo de 2014 aqui no Brasil. Nosso país realmente tem condições de oferecer o mínimo que se pede de uma estrutura eficiente? De onde sairá esse dinheiro para esse investimento? Da educação? Da saúde? Claro, eventos desse nível e desse porte atraem capital estrangeiro e muito dinheiro irá rodar pelo Brasil na próxima década. Agora vem mais uma pergunta: e depois desses eventos, o dinheiro que entrou no país será finalmente aplicado na educação, na saúde e em tantas outras áreas carentes de verba?

Linda a comemoração de que sediaremos uma Copa do Mundo e os primeiros Jogos Olímpicos na América do Sul. Mais lindo ainda será quando pudermos comemorar um grande investimento na educação e na saúde. Quero poder ver uma comemoração ainda maior passando na TV quando isso acontecer.