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sábado, 28 de julho de 2012

Alguém como você




Com certeza as pessoas que passam em nossa vida são únicas, mas por mais que tenha sido muito bom o período de convivência que tivemos com elas, nós devemos nos amar em primeiro lugar. Devemos entender que somos seres mutantes, que podemos evoluir com erros e acertos. É uma questão de amadurecimento. Se antes a pessoa te completava em algo e quando ela saiu da sua vida deixou um vazio, aprenda a contornar esse vazio e até mesmo ser autossuficiente. Isso que é uma questão de amadurecimento. Dessa maneira, estaremos preparados para outras pessoas que possam surgir em nossa vida. Não devemos nos fechar nunca, pois a vida passa rápido e não podemos perder tempo em fazer a felicidade que existe dentro de nós transbordar.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Chega de Luiza do Canadá, mulher grávida ou navio naufragado... Vamos divulgar notícias boas!


Para nós, população brasileira, que não lemos jornais diariamente, que não lemos livros e nem nos mantemos informados sobre o que acontece lá fora, que não procuramos entender a nossa constituição, que não temos coragem de ir às ruas protestar contra os altos salários dos deputados ou o aumento da gasolina, que damos grande importância para mulheres e homens idiotas e estúpidos, que paramos para escutar músicas que agridem a moral do próximo, é importante que não esqueçamos sobre fatos determinantes que acontecem em nosso país.

Não sei até onde dar credibilidade, mas quero deixar registrado aqui em meu blog a atitude do deputado federal José Antônio Reguffe. Se ele continuar com esse pensamento e demonstrar com ações o que propõe, ganhará meus aplausos e meu voto para que possa me representar lá no poder, no meio de tantos vagabundos. Se ele não der sua palavra, fica aqui um registro para que eu possa ter uma atitude diferente da maioria dos brasileiros e possa me lembrar do que ele mentiu. Sem pão e circo, por favor. Não sou idiota. Agora é contigo, Reguffe.


Reportagem:

Aos 38 anos, o economista José Antônio Reguffe (PDT-DF) foi eleito deputado federal com a maior votação proporcional do País – 18,95% dos votos válidos (266.465 mil) no Distrito Federal. Caiu no gosto do eleitorado graças às posturas éticas adotadas como deputado distrital. Seus futuros colegas na Câmara dos Deputados que se preparem. Na Câmara Legislativa de Brasília, o político desagradou aos próprios pares ao abrir mão dos salários extras, de 14 dos 23 assessores e da verba indenizatória, economizando cerca de R$ 3 milhões em quatro anos. A partir de 2011, Reguffe pretende repetir a dose, mesmo ciente de que seu exemplo saneador vai contrariar a maioria dos 513 deputados federais. Promete não usar um único centavo da cota de passagens, dispensar o 14º e 15º salários, o auxílio-moradia e reduzir de R$ 13 mil para R$ 10 mil a cota de gabinete. “O mau político vai me odiar. Eu sei que é difícil trabalhar num lugar onde a maioria o odeia. Quero provar que é possível exercer o mandato parlamentar desperdiçando menos dinheiro dos cofres públicos”, disse em entrevista à ISTOÉ.


Fonte:
http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/104706_UM+HOMEM+FICHA+LIMPA

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O Déficit de Atenção e nossas "Redes Sociais"


O Déficit de Atenção e nossas “Redes Sociais”


Perdão a todos, por mais uma vez por tentar “falar” de outro tema, estranho ao meu conhecimento, e minha vã compreensão.
Bem, o que gostaria de compartilhar com “vocês” é o motivo de nos apegarmos tanto nas “tais” Redes Sociais.
Aliás, pelo menos depois de algum tempo, acreditamos que sabemos das nossas necessidades, e mais ainda, aquelas vinculadas a nossa “psique”.

É! Não é fácil, todos estamos à mercê das nossas dependências, e mais ainda, das internas. Dentre elas, a mais recorrente, a meu ver, são as nossas carências. De verdade, deve ser a mais intensa. E na prática, é a que mais escondemos. Geralmente, até de nos mesmos.
E meus caros, somos carentes de quase tudo! De Vida, de perspectiva, de valores, de intensidade, e principalmente de reconhecimento e “invariavelmente” de sermos vistos, ouvidos e de sabermos que os “demais” saibam que existimos. E se possível! Que todos saibam que somos bons, ou ainda, muito bons em alguma coisa.

Com o tempo, e a maturidade, que pode ser algo rápido, demorado, ou até mesmo jamais chegar, mudamos nossos comportamentos e prioridades. Pelo menos, espera-se!

É verdade que, com o tempo, não mais tentamos nos socializar, pelo menos, não como fazíamos, nos primeiros anos de vida, na época da adolescência. Pelo contrário, com o tempo, nos interiorizamos, tentando nos entender, compreender nossa razão de ser, de existir, de ser e estar nesta vida. Talvez, possa até arriscar mencionar que, desejamos descobrir nossos “propósitos”, ainda que possamos pouco saber disso, em qualquer época da nossa trajetória da “simples” vida.
É o que isso tem a ver com as redes sociais, muitos podem estar se perguntando! Bem, a meu ver, tudo! Ou quase tudo, para não ser radical! São instrumentos de comunicação, e com base neles, interagimos. Espero não estar falando uma “imensa” bobagem. Se isso estiver! Que me perdoem meus amigos, colegas e demais “especialistas” nesta área.

Lembrando que, as redes sociais de hoje, nada mais são, com as devidas “proporções”, é claro, semelhantes aos adventos, como o: Telégrafo, Fax, Telefone Fixo, “Pager” etc. Todos eles no passado serviram para facilitar a comunicação entre as pessoas, ou ainda, diminuir as distâncias entre elas. A meu ver, maravilhosa a transição que vivemos, no século passado, e neste em particular. Podemos viver e ver melhorar a condição humana, quanto à nossa “comunicação”, para diminuir nossas distancias e laços.

Contudo, neste mesmo contexto, me preocupa algo em particular.
As relações humanas, baseada nos instrumentos, e não mais nas pessoas. A meu ver, parece-me, que estamos mais preocupados com os meios e não com os fins.

Vou ser mais prático!

Ao utilizar as “importantes” redes sociais, muitas das vezes, muitos de nos, se esconde. Não dos outros, mais muitas vezes de nos mesmos. Compartilhamos quase tudo, mais no fundo, nada de nos mesmos. Falta-nos, a meu ver: sentir mais, ver mais, compreender mais, os pequenos detalhes. Não olhamos mais nos olhos (às vezes, sequer via webcam). Isso não tem nada a ver com dizer a todos o que esta fazendo, o tempo todo! Tem mais ver, com dizer a poucos, o que de importante fez, faz ou quer fazer.
É uma pena que estamos no momento de “quantidade” de exposição, e pouca “qualidade” na demonstração.

Falta-me, a meu ver, contato físico! Nada, de verdade, contra as redes sociais. Mais muitos, Muitos mesmo, estão confundindo os “instrumentos” para facilitar o contato, com o contato de fato.

Bem, mais uma vez, me valido dos fatos. Vamos a eles!

Como sabemos, sempre fizemos e tivemos nossos encontros, fotos, mídias diversas. Mais nunca. Nunca mesmo! Estivemos tão expostos, e ao mesmo tempo, tão solitários e isolados com nossos pequenos “hardware” (celulares, Notebook, Palmtops) e nossos importantes “software” de comunicação.

É meus amigos, colegas, desconhecidos e demais categorias! Estamos cada vez mais “conectados” e “paradoxalmente” isolados e sozinhos em nos mesmos. Aliás, nem isso acontece mais, porque muitos de nos, sequer estar em si. Muitas vezes, solitários e “DESCONECTATOS” de si mesmo.

ALERTA: Perigosa, essa associação de exposição daquilo que pouco se “sabe” e “sente” de si mesmo, e mais ainda, daquilo que, pouco “Se é” e “Está”.
Qual - De que forma - A que tempo - E para quem, iremos usar nossos “instrumentos”, não é relevante neste contexto. Aliás, muitas vezes, não participar, se ausentar, e até mesmo, não se “dimensionar”, pode ser uma saída para nosso déficit de atenção.

Que os MEIOS não sobreponham aos FINS.

Ainda, a meu ver, queremos o que desde os primórdios, queríamos. Amar e ser amado!

Grande abraço a todos!

Obs.: Tenho muito a agradecer ao Twitter, Orkut, Facebook, Gtalk, MsN, e aos demais instrumentos de comunicação.


(Autor: Marcelo Bispo)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Uma lição de amor



O filme é de 2001 e conta com Sean Penn, Michele Pfeiffer e Dakota Fanning. Eu particularmente gosto muito desse filme. Nele vemos a emocionante história de amor entre Lucy e seu pai.

Ainda pequena, a garota é abandonada pela mãe e criada pelo pai solteiro, que é um homem que pouco desenvolveu a sua mentalidade, sendo comparado a uma criança de 7 anos. Esse homem assume a responsabilidade de cuidar da educação da garotinha e se torna seu companheiro de vários momentos. No entanto, a sociedade faz com que a garota tenha sentimentos confusos em relação ao seu pai. Ela começa a crescer e seu raciocínio se torna mais avançado do que o dele. O serviço social intervém no lar familiar para separar Lucy e fazer com que ela seja adotada por outra família.

As leis aqui aplicam-se rigorosamente para que a criança seja educada ao lado de pessoas além da sua capacidade de entender as coisas ao seu redor, na intenção de dar para ela um futuro melhor. Porém, esquecem-se de que o caminho de amor e ternura que trouxe a garota até aquele momento foi o amor que o pai adotivo sentiu por ela, e para ter esse amor, não é necessário ter uma mentalidade elevada.

O fim do filme pelo menos não é trágico; após quatro sessões, a justiça determina que a garota terá a adoção sob custódia e viverá com outra família até que a situação com seu pai se resolva. O casal que acaba adotando a garota permite que ela sempre vá dormir com o seu primeiro pai adotivo, o único que consegue corresponder ao amor de que tanto a menina precisa.

A lei é bastante rigorosa. O amor é um sentimento tão belo e forte, mas não conseguiu vencer as barreiras dos corações humanos. O pai adotivo poderia sim ficar com a garota e poderia ser assistido por uma outra pessoa com um Q.I. mais elevado do que o dele - coisa que acabou acontecendo no final do filme, só que sob um enfoque diferente.

Recomendo!

sábado, 22 de outubro de 2011

Vai um pouco de cultura inútil aí?


Clique na imagem para vê-la maior!




Tem hora que a gente se estressa com a chamada "cultura inútil brasileira". Tanto espaço na mídia para coisas fúteis, como a mulher-maçã, que se emocionou com a morte do "Esteve Jobs", etc. Me pergunto por que esse tipo de pessoas é admirado por essa geração? A juventude de hoje acha que, por existir só isso na mídia, deve ser seguido! Pessoas como ela nada contribuem para a vida das pessoas! Odeio isso!
Pegando o gancho da tirinha, coloco aqui a música do Gabriel, o pensador, a respeito da futilidade.
Não podemos nos deixar emburrecer. Temos que ter consciência dos nossos atos e da política, principalmente em um país como o Brasil, em que muitos políticos têm uma vida de príncipe ganhando 27 mil reais por mês! Um absurdo!!! Abaixo ao emburrecimento da população! Mais cultura e educação para todos!




RETRATO DE UM PLAYBOY (JUVENTUDE PERDIDA)
Gabriel O Pensador


Pergunta prum playboy o quê ele pensa da vida
Sabe o que ele te diz? (Se borra todo) Não
Mais ou menos assim:
"Sou playboy e vivo na farra
Vou à praia todo dia e sou cheio de marra
Só ando com a galera e nela me garanto
Só que quando estou sozinho eu só ando pelos cantos
Porque eu luto Jiu-Jitsu mas é só por diversão
(É isso aí meu "cumpádi" my brother meu irmão)
Se alguma coisa está na moda então eu faço também
Igualzinho a mim eu conheço mais de cem
Se eu faço tudo o que eles fazem então tudo bem
Não quero estudo nem trabalho
Não vem que não tem
Porque eu sou um playboyzinho e disso não me envergonho
Não sei o que é a vida Não penso Não sonho
Praia, surf e chopp essa é a minha realidade
Não saio disso porque me falta personalidade
Não tenho cérebro
Apenas me enquadro no sistema
Ser tapado é minha sina
Ser playboy é o meu problema!
Faço só o que os outros fazem e acho isso legal
Arrumo brigas com a galera e acho sensacional
Me olho no espelho e me acho o tal
Mas não percebo que no fundo eu sou um débil mental!

Eu sou playboy filhinho de papai
Me afundo nessa bosta
Até não poder mais
Sou playboy filhinho de papai
Sou um débil mental
Somos todos iguais

Com a cabeca raspada ou cheia de parafina
Eu tiro onda porque acho que sou gente fina
Mas na verdade eu pertenço à pior raça que existe
Eu sou playboy! Penso que sou feliz mas sou triste
Eu sou pior que uma praga eu sou pior que uma peste
Eu tô em qualquer lugar da superfície terrestre
E digo aonde a playboyzada prolifera-se a mil
É num país capitalista pobre como o Brasil
Onde não somos patriotas ou nacionalsitas
Gosto das cores dos States com as estrelas e as listras
E o que eu sinto pelo país é o que eu sinto pelo povo
Olha só que legal quando eu pego um ovo
E entro no carro com os amigos e levo o ovo na mão
(Olha o ponto de ônibus
Freia aí meu irmão!!)
E eu taco o ovo bem na cara de um trabalhador
Que esperava o seu ônibus que passou e não parou
Que maneiro eu não ligo pra quem tá sofrendo
Em vez de eu dar uma carona eu deixo o cara fedendo
Que legal se um mendigo me pede um cigarro
É apenas um motivo pra eu tirar mais um sarro
Sacanear um mendigo é a maior diversão
Não tem problema há quantos dias ele não come um pão
E por falar em pão que eu como todo dia
Eu me lembrei da empregada que se chama Maria
Ela me dá comida me dá roupa lavada
Mas quando eu tô presente ela é sempre humilhada
Você precisa ver como eu trato a coitada
Eu a rebaixo a esculacho e fico dando risada

Refrão

Eu não sei nada dessa vida e desse mundo onde estou
E é quando eu saio de noite que eu vejo o merda que eu sou
Sem ter o que fazer sem ter o que pensar
Eu encho a cara de bebida até vomitar
E os meus falsos amigos que vão lá me carregar
São os mesmos que depois só vão me sacanear
Mas na cabeca da galera também não tem nada
Somos um bando de merdas dentro da mesma privada
É até engracado
Eu não decido nada
Pela moda sou guiado
Adoro reggae mas não sei o que Bob Marley diz
E se eu soubesse talvez não fosse tão infeliz!
Porque eu sou um otário a minha vida não presta
Inteligencia?
Não tenho - A burrice é o que me resta
Mas agora dá licença que eu vou parar
Minha cabeca tá doendo
Eu vou descansar
E esse lugar tá fedendo
Quem mandou eu pensar? Porque...

Refrão"

Esse é o retrato da nossa juventude
Seja o playboy da maconha ou o playboy da saúde
E se cuidarmos assim do futuro do Brasil
Vamos levar este país para a puta que o pariu!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Trânsito, lugar de muitas imprudências


Hoje eu estava lendo no site do Correio Braziliense uma matéria que fala que os acidentes de trânsito no Distrito Federal matam um a cada 18 horas. Claro, com tanta falta de educação dos motoristas, não me espanto nem um pouco e nem é grande novidade. Bastou ter algum tempo de experiência para entender como funciona o trânsito na capital federal. Muita gente apressada, afobada, que quer disputar uns com os outros, que não respeita certas regras... Realmente é coisinha de gente de cérebro pequeno, mal educada e idiota.

Observo que há muitas pessoas que correm o dobro da velocidade da via. Será que estariam atrasadas? Oras, quem é que não se atrasa para ir em algum lugar? Agora, se você está atrasado, paciência! Não adianta querer voar (literalmente falando) por cima dos outros carros e querer se desviar de qualquer jeito, tomar a frente, agredir quem está em paz e fazendo as coisas corretas na rua. Quem mandou ser estúpido? Tá atrasado, vai continuar atrasado. Quer chegar no horário? Saia mais cedo!

Percebo e fico triste também com a falta de tolerância e paciência com quem é mais jovem. As pessoas ultrapassam quem está indo mais lento mesmo diante de um sinal vermelho! Um absurdo! Não sei se é recalque por ter um carro menos potente, ou mais velho e acabado que o seu e por isso quer disputar... enfim! São coisas que nos fazem ficar perplexos com tamanha sacanagem que esse bando de otários fazem por aí. Isso porque eu nem mencionei ônibus e caminhões, que simplesmente enfiam o veículo na sua frente. Eles sabem que estão em uma armadura maior e que a pessoa que mais vai se lascar numa batida será você.

E um amigo meu ainda acha que por Brasília ter mais carros e todos poderem comprar um significa desenvolvimento. Significa merda nenhuma! Isso é coisinha de país subdesenvolvido, de terceiro mundo, coisa que o Brasil mais sabe ser. Temos que nos preocupar é com a poluição que o excesso de carros gera e com o transporte público caro e de péssima qualidade que a gente tem. Ônibus caindo aos pedaços, que não cumprem horários, cobradores e cobradoras estressados, na TPM, e inúmeras outras coisas que somos obrigados a tolerar.

Enfim, cada povo tem o governo que merece. Educação é tudo. A educação no trânsito mais ainda, pois poderia ajudar a evitar muitas mortes. Obedecer a sinalização, o limite de velocidade da via, dentre outras coisas. Parece que se um faz errado, o outro copia também, pois não quer ficar para trás e nem ser bobo. Depois que enfiam carros em árvores ou batem em outros veículos, aí querem ter razão. Quando não perdem a vida ou prejudicam pessoas inocentes. Não dá para lamentar sempre todas as mortes no trânsito. Muitas aconteceram por imprudência mesmo. E quem desobedece as leis está se arriscando a morrer.


Fonte da notícia:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/10/11/interna_cidadesdf,273412/acidentes-no-transito-matam-uma-pessoa-a-cada-18-horas-no-distrito-federal.shtml

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sobre a agressão homofóbica


Incrível esse mundo em que vivemos. Dizem por aí que agora que a união estável gay está legalizada no Brasil, o mundo vai acabar. Acabar por quê? Por causa da homossexualidade? Ela sempre existiu, desde os primórdios da civilização humana. Por que vai contra as leis de Deus? Cabe somente, única e exclusivamente (desculpem o pleonasmo - é só para reforçar) a Deus julgar o que é certo e o que é errado. As pessoas costumam a "usar" Deus para justificar a sua opinião e a sua conduta e o moldam como querem. Se dois homens ou duas mulheres vivem juntos, isso não influencia em nada na vida de ninguém. É preciso ter tolerância e respeito!

Quanto a agressão de homofóbicos ao pai e ao filho que estavam abraçados, me faço a seguinte pergunta: agora então não se pode trocar carinho em público? É errado, então, beijar alguém no rosto, abraçar, demonstrar afeto? Se está errado, aí sim eu concordo que o mundo deve mesmo acabar, pois amar está proibido. Devo ressaltar aqui que falo da forma de amor mais pura; existem outras que devem ser praticadas apenas em quatro paredes!

Engraçado ver tanto combate de bancadas cristãs no Congresso Nacional para combater tudo o que der direito a gays, inclusive vetando a lei que os beneficiaria. Olha, gente, o gay, principalmente o afeminado, sofre muito na escola, é xingando, socado, cuspido, excluído... alguém vai ser gay por pura safadeza? Alguém vai ser gay por bel prazer e escutar um bocado de gente ao redor dizendo que não é de Deus? Engraçado não é só homossexualidade que "vai contra as leis de Deus"... Ser budista, candomblecista, mentir, matar, extorquir dinheiro, dentre outras, tudo isso vai contra as leis de Deus... Não vejo ninguém falando que vai lutar arduamente contra essas coisas da mesma maneira como vejo lutarem contra os benefícios dos gays.

O que destrói uma família é um pai ou uma mãe que não ama o seu filho, que o abandona em latas de lixo, que o deixa em casa assistindo filmes nada educativos enquanto saem para a balada, que usam drogas lícitas ou ilícitas na frente deles, que a mãe solteira desmoraliza e xinga o pai na ausência do mesmo... Enfim, tantas outras coisas!

Concordo quando muitos psicólogos falam que a homofobia é um tipo de homossexualidade internalizada. Ora, se as pessoas procurassem externar mais a sua sexualidade, coisas desse tipo não precisavam ser noticiadas. Aliás, não temos nada a ver com a vida do outro: a maneira como criam os filhos, a roupa que vestem, a religião que praticam, onde trabalham, com quem transam, a música que escutam... Devemos cuidar da nossa vida e vivê-la bem, pois será Deus que irá nos julgar de acordo com as leis dEle e não da maneira como pensamos em "usá-lo".


Leia mais em:
http://blogay.folha.blog.uol.com.br/arch2011-07-17_2011-07-23.html#2011_07-19_14_43_46-159984795-0

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sobre o livro aprovado pelo MEC



Bom, eu, como educador que não está exercendo sua profissão, mas que tem formação em Letras com especialização em linguística, quero fazer alguns comentários a respeito do livro que o MEC distribuiu nas escolas recentemente.

Primeiro, quero fazer uma analogia. Temos um guarda-roupa em nosso quarto. Nele há roupas para dias de calor, como também há roupas para dias de frio, e também há roupas para situações mais formais. Ou seja, você pode ter uma camiseta regata, um casaco e um terno. Cada um deles serve para situações diferentes. Você não vai para a praia vestindo um casaco ou um terno (a menos que você seja louco!), ou entrar em um órgão público de camiseta regata. Voltando: cada roupa serve para uma situação diferente. O mesmo acontece com a linguagem.

Falamos diversas variantes da língua portuguesa no nosso dia a dia. É como se fossem vários idiomas. Observem bem o tamanhão do Brasil e sua rica diversidade cultural. Um nordestino não fala da mesma maneira que um gaúcho ou um paulista, mas todos eles falam português (brasileiro). Aonde eu quero chegar? Calma. O Ministério da Educação ao aprovar que o tal livro contenha o polêmico conteúdo pensou na riqueza da nossa língua e também na ignorância que nos cega. Primeiro porque não existem erros de português quando se trata de falantes da língua portuguesa. Existem "variantes". Ao mostrar no livro a frase "os livro", o MEC quer mostrar para todos aqueles que possuem um profundo preconceito com a linguagem (e, por tabela, por si mesmos) que essa frase existe e está presente no nosso cotidiano. Isso não quer dizer que existe forma correta ou não. Existe a forma que temos que falar na escola e nos lugares de trabalho: "os livros". Mas em qualquer outro lugar, como roda de amigos ou com a família, "os livro" é uma frase que se sai bem e que é entendida por todos os falantes de língua portuguesa.

Devo ressaltar bem que toda pessoa que nasceu no Brasil sabe falar português. Fala conforme a variação linguística, até porque a maneira como falamos é algo individual, tanto quanto a nossa impressão digital. Ao falar "os livro", aquela pessoa talvez só queira usar camiseta regata a vida toda. No ambiente que ela nasceu, talvez seja possível ela usar camiseta regata sempre, mas se ela for para o mundo da escola, da faculdade ou do trabalho, ela vai ter que tirar a camiseta regata e vestir uma outra camisa mais formal. É possível com essa analogia entender como funciona a linguagem. A língua chamada de "padrão" nada mais é a forma como a escola e a sociedade (muito hipócrita, por sinal) querem que a gente fala, sendo que essa mesma sociedade nem sequer dá conta de expressar a tal da "língua padrão" que tanto pregam. Ninguém consegue, nem mesmo os tais gramáticos, que vivem se contradizendo.

Muitas vezes, até o que consideramos "erro" um dia pode ter sido o correto ou poderá virar o certo no futuro. As pessoas não escolarizadas sabem falar a língua portuguesa, mas de uma maneira mais arcaica (quem estudou latim sabe que muitas peças se encaixam quando se observa a linguagem dos menos escolarizados). Porém, é claro que concordo que se quisermos evoluir, temos que ter um certo padrão no modo de viver. O que o MEC quer mostrar é que a variante existe para que deixemos de ser um pouco tolos e assim abrirmos a cabeça para as possibilidades. Principalmente para a nossa bela língua portuguesa.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Àqueles que vêm aqui...


Obrigado por ler os meus textos
Obrigado por dedicar ou perder o seu precioso tempo navegando aqui
Obrigado por se identificar ou achar ridículas as minhas ideias
Porque eu digo que o blog é o meu gosto pessoal e não obrigo ninguém a entrar aqui
E que não estou aqui pra agradar ou ser bonzinho com ninguém
Estou aqui pra colocar o que eu acho e na hora que bem entender
Se sou mal ou covarde, só lamento
Se sou inteligente e observador, compartilhe sua opinião, não fique feito bobo só observando
Se você vem aqui só pra criticar ou analisar o meu ponto de vista sobre alguma pessoa, eu digo pra você cuidar da sua vida e praticar mais sexo (todos os tipos e todas as posições), pois acho que é o que está faltando na sua vida!
Se está me achando mal educado, grosso ou louco, eu digo pra ir bater um papo com freiras, ver foto de homem pelado ou dar parabéns pra sua mãe por ter te aguentado
Por fim, quis colocar tudo isso e pronto e acabou!

Obrigado.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Vergonha, onde estás? Pra que te quero!



Olá, amigos do meu blog! Faz tempo que acompanho notícias no jornal e já estava louco para colocar alguma coisa aqui. Que vergonha essa demora toda para decidir sobre a lei da "Ficha Limpa" no Supremo Tribunal Federal! Não se trata de julgar alguém que ainda não sabemos se fez algo de errado contra a sociedade, não. Trata-se de impedir a candidatura de políticos que têm o lado negro e roubaram, violaram, etc. O candidato que tenta mais uma vez uma vaga ao governador do DF, o senhor "R", é uma pessoa dissimulada e vigarista! Com seu ar de santinho, ele com aquela cara de ator de novela mexicana poderia até ser indicado ao Oscar e ganhar a estatueta todos os anos no evento! Como ele finge bem! Engana a classe mais humilde da sociedade, distribui lotes e dá pão e leite. Tudo bem que para quem não tem nada, isso é ótimo. Porém, as pessoas que recebem esse tipo de ajuda não pensam na infraestrutura do lugar onde vão morar, que não vão ter tão cedo nem água, nem esgoto. Asfalto então demorará décadas pra chegar, sem falar em deslocamentos longínquos até escolas e hospitais.


O candidato em questão não prezou pela organização do DF. Todos têm direito a uma moradia, claro, mas a uma moradia com um mínimo de quesitos para que se possa viver bem. O senhor "R" conseguiu a simpatia porque tornou tudo uma grande bagunça e simplesmente injetou esperança nas veias da ignorância. Regina Duarte foi bem infeliz ao dizer "tenho medo", mas eu sou seguro ao dizer que "tenho medo" se essa criatura em questão possa vir novamente a governar o DF algum dia. O pior de tudo é ainda ter a cara de pau de colocar a mulher em seu lugar para governadora. Santa paciência! Quem tem um pingo de sensibilidade, fica de boca aberta e se choca. Quem não tem, aplaude e tem dó. Faço parte do primeiro grupo.


E pra finalizar, acho uma vergonha o STF não ter peito para a maioria votar em uma lei que beneficiará a sociedade contra políticos corruptos. Os ministros devem adorar ocupar uma daquelas cadeiras e se mostrar mais do que os outros, porém se mostraram indignos do lugar que ocupam ao não tomarem uma decisão concisa só por ter relações (assim acho eu) com políticos de ficha suja. Enquanto toda essa sujeira acontece diante de nossos olhos, a falta de vergonha reina e eles ainda nos pintam de palhaços! Ufa!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Momento Clarice Lispector



Olá, amigos do meu blog! Nesta curiosa data (08/09/10), transcrevo frases da brilhante Clarice Lispector retiradas de um site. Com certeza ela merece um bom espaço aqui no meu humilde canto cultural. Clarice é alma, é poesia, é profundidade... É minha poetisa favorita!


"Escrever é procurar entender,
é procurar reproduzir o irreproduzível,
é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada."

"E como nasci? Por um quase. Podia ser outra. Podia ser um homem. Felizmente nasci mulher. E vaidosa. Prefiro que saia um bom retrato meu no jornal do que os elogios."

"Em uma outra vida que tive, aos 15 anos, entrei numa livraria, que me pareceu o mundo que gostaria de morar. De repente, um dos livros que abri continha frases tão diferentes que fiquei lendo, presa, ali mesmo. Emocionada, eu pensava: mas esse livro sou eu! Só depois vim a saber que a autora era considerada um dos melhores escritores de sua época: Katherine Mansfield."

"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca".

"O trabalho está desorganizado, muito ruim, muito confuso. Material eu tenho e em abundâcia. O que me falta é o tino da composição, o verdadeiro trabalho. Minha tendência seria a de pensar apenas e não trabalhar nada. Mas isso não é possível. O trabalho de compor é o pior. Eu mesma vivo me levantando e caindo de novo e me levantando. Não sei qual é o bem disso, sei que é essa forma confusa de vida que vivo. Uma pessoa que quisesse tomar minha direção seria bem vinda...Eu nunca sei se quero descansar porque estou realmente cansada, ou se quero descansar para desistir."

" Quanto a meus filhos, o nascimento deles não foi casual. Eu quis ser mãe. Os dois meninos estão aqui, ao meu lado. Eu me orgulho deles, eu me renovo neles, eu acompanho seus sofrimentos e angústias. Sei que um dia abrirão as asas para o vôo necessário, e eu ficarei sozinha. Quando eu ficar sozinha, estarei seguindo o destino de todas as mulheres." (minha frase favorita!)

"... eu só escrevo quando eu quero, eu sou uma amadora e faço questão de continuar a ser amadora. Profissional é aquele que tem uma obrigação consigo mesmo de escrever, ou então em relação ao outro. Agora, eu faço questão de não ser profissional, para manter minha liberdade."


Comentário meu: Clarice nasce em Tchelchenik, na Ucrânia, em 1920. Chega ao Brasil com os pais e as duas irmãs aos dois meses de idade, instalando-se em Recife. A infância é envolta em sérias dificuldades financeiras. A mãe morre quando ela conta 9 anos de idade. A família então se transfere para o Rio de Janeiro, onde Clarice começa a trabalhar como professora particular de português. A relação professor/aluno seria um dos temas preferidos e recorrentes em toda a sua obra - desde o primeiro romance: Perto do Coração Selvagem. Ela estuda Direito, por contingência. Em seguida, começa a trabalhar na Agência Nacional, como redatora. No jornalismo, conhece e se aproxima de escritores e jornalistas como Antônio Callado, Hélio Pelegrino, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Alberto Dines e Rubem Braga. Os passos seguintes são o jornal A Noite e o início do livro Perto do Coração Selvagem - segundo ela, um processo cercado pela angústia. O romance a persegue. As idéias surgem a qualquer hora, em qualquer lugar. Nasce aí uma das características do seu método de escrita - anotar as idéias a qualquer hora, em qualquer pedaço de papel.


Fonte: http://www.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/claricelispector/index.htm

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

E tudo sempre acaba em pizza (ou em panetone, quem sabe?)!


Olá, amigos! O ano até que está passando depressa pra mim, embora eu tenha enfrentado tantos processos burocráticos desde que ele começou. Ano novo, vida nova e responsabilidades novas... Estou aos poucos ajeitando minha vida neste lugar novo. Pena que eu tenha que pensar em como driblar (ou aprender a conviver) com pessoas elétricas, a mil por hora. Justo eu, que tenho um modo de experenciar as coisas no tempo que consigo absorver e fazer o melhor possível. Não deixo de cumprir minhas obrigações, diga-se de passagem.

Por fim, coloco aqui um texto do comentarista Arnaldo Jabor. Me mandaram o texto por e-mail e achei interessante. Beijão e inté mais!



TEXTO:

-"Brasileiro é um povo solidário". Mentira. Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;

Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...

Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.

-"Brasileiro é um povo alegre". Mentira. Brasileiro é bobalhão.

Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.

Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai..
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

-"Brasileiro é um povo trabalhador". Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo..

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.

Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

-"Brasileiro é um povo honesto". Mentira..

Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso..
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.

Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da
Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

-"O Brasil é um pais democrático". Mentira.

Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.

Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores)..
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.

No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?? ?
Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.

Para finalizar tiro minha conclusão:

O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?



Comentário meu: vou citar Renato Russo com relação a eu postar esse texto: "já que aqui também podemos celebrar a estupidez de quem cantou esta canção..."

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A música dos valores perdidos


A música dos valores perdidos

“Tem rapariga aí? Se tem levante a mão!”. A maioria, as moças, levanta a mão.

Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas bandas do gênero). As outras são “gaia”, “cabaré”, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhando uma música da banda Calipso, que ele achava (deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de “forró”, e Ariano exclamou: “Eita que é pior do que eu pensava”. Do que ele, e muito mais gente jamais imaginou.

Pruma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta “desculhambação” não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de “forró”, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético,. Pior, o glamur, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

A cantora Ceca foi uma espécie de Ivete Sangalo do turbo folk (ainda está na estada, porém com menor sucesso). Foram comprados 100 mil vídeos do seu casamento com Arkan, mafioso e líder de grupo para-militares na Croácia e Bósnia. Arkan foi assassinado em 2000. Ceca presa em 2003. Ela não foi a única envolvida com a polícia, depois da queda de Milosevic, muitos dos ídolos do turbo folk envolveram-se com a justa pelo envolvimento com a poderosa máfia de Belgrado.

A temática da turbo folk era sexo, nacionalismo e drogas. Lukas, o maior ídolo masculino do turbo folk pregava em sua música o uso da cocaína. Um dos seus maiores hits chama-se White (a cor do pó, se é que alguém ignora), e ele, segundo o Guardian, costumava afirmar: “Se cocaína é uma droga, pode me chamar de viciado”. Esteticamente, além da pouca roupa, a sanfona é o instrumento que se destaca tanto no turbo folk quanto no chamado forró eletrônico, instrumento decorativo, ali muito mais para lembrar das raízes da música tradicional. Ressaltando-se que não se tem notícia de ligação entre bandas de “forró” e crime organizado. No que elas são iguaizinhas é que proliferaram em meio a débâcle de valores estéticos, morais, e éticos, e despolitização da juventude. Com a volta da governabilidade nas repúblicas da antiga Iugoslávia, o turbo folk perdeu a força, vende ainda porém muito menos do que no passado, hoje é apenas uma música popular para se dançar, e não a trilha sonora de um regime condenado por, entre outras lástimas, genocídio.

Aqui o que se autodenomina “forró estilizado” continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem “rapariga na platéia”, alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção ?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é “É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!”, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.


Comentário meu: Olá para todos! Navegando por aí pela internet, achei esse texto escrito por José Teles, que é crítico musical do Jornal do Commercio de Pernambuco. Como vimos, o secretário de cultura Ariano Suassuna criticou como anda a atual situação do "forró" no Brasil. Achei que foi um texto que traduz bem o momento crítico que passamos na música brasileira, pois as letras das músicas podem até soar engraçadas para muitas pessoas, mas é tremendamente lamentável que elas se divirtam com isso. Os que curtem e dão audiência a músicas assim só estão contribuindo para a falta de respeito ao próximo, à privacidade e dignidade alheia. É algo extremamente sem cultura, pois entendo que cultura é algo benéfico e que faz parte da evolução de uma sociedade. Nossos filhos/sobrinhos/primos mais novos crescem escutando essas coisas e acham que é normal, que é ser da moda e pra estar inserido em algum grupo. Nós todos temos culpa:


>>Os pais, por acharem que filmes ou internet educam seus filhos;

>>O governo, que não investe em educação de qualidade;

>>A mídia, que só está interessada no lucro dela e que o resto se lasque;

>>A escola, por preparar alunos para o vestibular e não para a vida... Escola é lugar onde se aprendem certos valores e não só para passar numa prova de concurso ou faculdade, já que essas provas não provam nada! Não é à toa que muitos alunos não veem sentido algum na escola...


Por fim, as pessoas não são treinadas a pensar e muito menos a desenvolver senso crítico. Problemas sérios de educação.


Fonte do texto:

http://pernambucobeat.com/2008/05/22/jose-teles-aborda-mais-um-tema-interessante-em-sua-coluna/

sábado, 3 de outubro de 2009

Rio - 2016



Olá para todos! Interessante mesmo o Rio de Janeiro ter sido escolhido para sediar os Jogos Olímpicos de 2016! Parabéns à cidade, afinal, é a Cidade Maravilhosa sendo escolhida. Chicago, Madri ou Tóquio podem ser super desenvolvidas e ter uma estrutura e uma arquitetura invejada pelo resto do mundo, mas somente o Rio de Janeiro tem aquilo que elas não têm: a arquitetura feita pela natureza, feita por Deus. Não há como vencer essa beleza!
Claro que há outros motivos que pesaram... até porque a América do Sul nunca sediou Jogos Olímpicos algum...

Comemoração pra lá e comemoração pra cá e muito dinheiro vai ser investido aí. É só lembrar que temos a Copa do Mundo de 2014 aqui no Brasil. Nosso país realmente tem condições de oferecer o mínimo que se pede de uma estrutura eficiente? De onde sairá esse dinheiro para esse investimento? Da educação? Da saúde? Claro, eventos desse nível e desse porte atraem capital estrangeiro e muito dinheiro irá rodar pelo Brasil na próxima década. Agora vem mais uma pergunta: e depois desses eventos, o dinheiro que entrou no país será finalmente aplicado na educação, na saúde e em tantas outras áreas carentes de verba?

Linda a comemoração de que sediaremos uma Copa do Mundo e os primeiros Jogos Olímpicos na América do Sul. Mais lindo ainda será quando pudermos comemorar um grande investimento na educação e na saúde. Quero poder ver uma comemoração ainda maior passando na TV quando isso acontecer.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A tela perdida



Olá, amigos. Dedico o meu post de hoje para falar sobre o meu amado desenho Saint Seiya, ou simplesmente "Cavaleiros do Zodíaco". Curto essa série desde 1995 e sempre procuro me informar sobre a história, colecionar mangás, DVDs, revistas, bonecos, etc. Depois da parte que eu introduzi aqui no blog e que comentei praticamente sobre toda a série (clique AQUI), venho falar dos universos paralelos que o autor Masami Kurumada tem criado e o rumo que a série vem seguindo.

Para começar, há alguns anos Kurumada resolveu contar um pouco mais da história de Saint Seiya e apresentou ao mundo três novos mangás: Episódio G, The Lost Canvas e Next Dimension. O Episódio G conta a história dos 12 cavaleiros de ouro contra o deus Cronos sete anos antes da história do Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki. Já a história The Lost Canvas foca em uma guerra santa que aconteceu há 243 anos antes da história de Seiya e mostra uma longa batalha contra Hades, o deus do mundo inferior. Por fim, o Next Dimension nos mostrou um outro ponto de vista dessa batalha contra Hades há 243 anos, mas, de uma hora para outra, transformou-se numa continuação da atual saga e se direciona para ser a batalha contra Zeus. De todos esses mangás, somente o Next Dimension é desenhado pelo próprio autor, Masami Kurumada. O Episódio G tem o traço detalhadíssimo (e muitas vezes super confuso) de Megumu Okada, e o The Lost Canvas tem o traço da Shiori Teshirogi (excelente por ser diferente e dinâmico). Basicamente, quero falar do The Lost Canvas ou A Tela Perdida.

Como eu já disse, The Lost Canvas mostra uma batalha contra o deus Hades há 243 anos da era atual, que é a era do Seiya e dos outros (fala clichê do anime hehehe). Três amigos, sendo dois entre eles irmãos, se vêem envolvidos por um destino trágico: Sasha é a reencarnação da deusa da sabedoria Athena; Tenma é o briguento cavaleiro de pégaso; por fim, Alone se torna hospedeiro do deus Hades. Alone e Sasha são irmãos e acabam se tornando inimigos mortais. Esta declarada a guerra para acabar com o mundo e Athena e seus cavaleiros tentarão impedir Hades antes que este termine de fazer sua pintura no céu e acabar com a humanidade. Essa pintura é chamada de The Lost Canvas.

Do ponto de vista da história, Kurumada evoluiu da água para o vinho. Como ele é o roteirista apenas, a sua maneira de conduzir os personagens ficou mais trabalhada, pois aqui vemos um pouco mais aprofundadas as personalidades dos cavaleiros, inclusive dos cavaleiros de ouro, personagens de extrema importância. Nessa história, eles interagem mais entre si, discutem opiniões e estratégias e mostram um lado mais sensível e humano. Nos mangás clássicos, os cavaleiros pareciam mais máquinas de combate que não param um segundo sequer para descansar ou se alimentar. O traço de Shiori Teshirogi contribui muito para o sucesso deste mangá, já que os cenários são melhor trabalhados, cheios de detalhes e vida, interagindo mais com o deslocamento dos personagens. Mesmo não imitando o traço de Kurumada, Shiori consegue passar muita emoção com os cavaleiros, seus golpes e todos os efeitos de batalha. Eles estão mais humanos e menos robotizados, diria eu. Não estou falando isso pra detonar o traço de Kurumada não, estou apenas comparando a evolução.

Com o sucesso do mangá de The Lost Canvas, logo veio o anime (desenho animado japonês). Cheio de detalhes, riqueza nos cenários e uma animação que nos faz sentir muita falta da primeira parte da Saga de Hades em anime. A produtora não é a mesma do desenho clássico e acho que isso contribuiu um pouco para a cara nova de Saint Seiya e na inovação do visual e da animação. As músicas de abertura e encerramento estão muito boas na minha opinião (no vídeo acima, temos a abertura do anime). Isso reflete uma ótima evolução em Cavaleiros do Zodíaco. Só espero que quando Kurumada der continuidade ao anime clássico, ele não economize esforços para dar à série o máximo de qualidade que ela merece, pois é uma obra prima!


(por: Roberto Borges, autor deste blog e fanático por Saint Seiya)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael Jackson


Olá, amigos. Ontem morreu um ícone do pop, que talvez nunca será superado: Michael Jackson. Seu mega sucesso "Thriller" fez com que fosse dono do álbum mais vendido da história. E o que venho falar aqui hoje é tentar analisar um pouco o que foi este cantor, embora eu nem saiba se tenho autoridade o suficiente, pois nunca fui um grande fã dele; apenas gostava de suas músicas.


A vida de Michael Jackson foi sempre conturbada. Talvez ele não soubesse lidar com o peso do sucesso (algo que muitos artistas não sabem mesmo e acabam perdendo um pouco do brilho - vide Xuxa - ou acabam se suicidando - vide Kurt Cobain) e deixou que virasse uma bola de neve em sua vida. O mal de se ter muito dinheiro é que achamos que viramos semideuses, que podemos tudo. Mas continuamos sendo meros seres humanos, que contraem doenças, sentem emoções e erram muito. Fatos estes que vemos em seus escândalos sobre pedofilia e sua mudança de cor.


Não quero justificar ou defender Jackson, (e sinceramente tenho lá minhas dúvidas se ele era realmente um pedófilo), mas eu vejo alguém sentimental que teve a vida sufocada por fatos cotidianos. Ser negro nos Estados Unidos na época em que ele foi criança e adolescente era uma coisa meio complicada, pois não podiam frequentar os mesmos lugares que os brancos. Isso até se torna um pouco incompreensível para nós, brasileiros, porque aqui o preconceito é mais mascarado e vemos os negros "terem os mesmos direitos que os brancos". Mas lá nos EUA a coisa pode ter sido bem diferente e isso possa ter explicado o porquê de sua obsessão em "se tornar branco". Não concordo com isso, pois ele deveria ter abraçado mais a causa negra, mas também não condeno (aliás, quem sou eu pra condenar alguma coisa?).


Enxergo nos artistas uma sensibilidade fora do comum, algo que os torna diferentes (não melhores) do que as outras pessoas, pois eles tendem a colocar pra fora aquilo que os sufoca. Eu também sou artista, gosto de desenhar e escrever e sinto uma sensibilidade à flor da pele. Michael Jackson, com seu enorme talento, também era muito sensível (pelo que a mídia me mostrava a respeito dele), mas não soube se controlar e tentou arriscar uma fuga da realidade e viver em um mundo de sonhos. E é aí que o próprio artista se mata: pela fuga da realidade, por sua sensibilidade em não dar conta de viver num mundo como este. Vai fazer falta, com certeza, por sua música. Pelo menos agora ele está longe desse mundo cruel que o impediu de ser criança pra sempre.



*Vídeoclipe de "Thriller" (o youtube não permitiu incorporar no blog):

domingo, 14 de junho de 2009

Indústria do sensacionalismo


O acidente foi horrível mesmo. Um avião sumir do mapa em meio oceano Atlântico é um fato que envolve mistérios e questionamentos. Mas o que a mídia faz com assuntos como este ou como casos tipo Isabela Nardoni já passa dos limites! Não que eu esteja ignorando o assunto, mas priorizar ou dar grandes destaques para essa notícia cansa muito. O que estou colocando aqui é uma opinião bem pessoal minha, o que poderá agradar ou desagradar vários leitores. Quantas outras tragédias aconteceram ou acontecem no mundo? Por que toda essa importância para o acidente do avião? Será que é porque havia pessoas ricas ou de outros países a bordo? Será o mistério que envolve a tragédia?

Já pararam pra se perguntar quantas pessoas morrem de AIDS ou de fome na África? Isso não é noticiado todos os dias e nem ganha tanto destaque assim na TV! Há a comoção com o acidente do avião, certo, afinal, vidas se acabaram lá... Coitados dos parentes! Além de sofrerem a perda, lutam contra esse sensacionalismo que cava um buraco na mente e os traumatizam com notícias e manchetes de última hora. Eles não são poupados. Ai deles ainda se começarem a rolar na internet fotos de buscas dos corpos... Que Deus conforte o sofrimento de cada família!

Falo isso porque já estou cansado de ligar a TV em noticiários (coisa que faço pouco) ou abrir a internet e ver as mesmas coisas. Ainda bem que não abandono os livros. Achei até engraçado outro dia que vi num episódio dos Simpsons a Lisa falar algo do tipo: "por que não noticiam um professor homenageando um aluno?". Boa pergunta de um desenho inteligente e crítico. E lá vai a TV nos oferecendo apenas uma possibilidade: jogar informações prontas, sem nos fazer pensar, raciocinar e refletir, e deformando o nosso cérebro com o que bem entende abordar. E nos comove, nos induz, pois ela tem o poder de guiar nossos pensamentos. Gravidade do problema? Infelizmente acontece muitas outras coisas piores por aí e não ganham tanto destaque assim. Quer problemas mais sérios do que a fome e a falta de educação (acréscimo: e a falta de Deus no coração das pessoas)?

Pois é, notícia ruim é o que vende mesmo, infelizmente... (e o sensacionalismo também)

sábado, 4 de abril de 2009

Star Wars - Modernidade e Pós-modernidade


STAR WARS


Há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante...

E não tão distante assim, em 1977 surgia um filme que ninguém apostava no seu sucesso e que simplesmente achavam ridículo. Mas esse mesmo filme mudou a história do cinema e aí surgiu a era “blockbuster” (arrasa-quarteirões). Foi preciso muita ousadia do cineasta George Lucas para enfrentar preconceitos e deboches. Mas qual gênio que mudou drasticamente algo na humanidade não sofreu coisas parecidas?

A história espacial começou pela metade, visto que George Lucas achava que seria a parte mais interessante de se começar (nem ele mesmo sabia se o filme faria sucesso e se daria para concluir sua história posteriormente) e também pela tecnologia disponível na época. A história começou pelo episódio 4, em 1977, e o sucesso foi tanto que o dinheiro deu para custear os dois próximos filmes. Assim, foram lançados os episódios 5 (1980) e 6 (1983), tendo um sucesso semelhante e marcando gerações.

Vinte e dois anos depois, em 1999, George Lucas decidiu que era hora de voltar ao tempo e realizar os primeiros episódios de Star Wars, história essa que se passa antes da trilogia original, ou seja, episódios 4, 5 e 6. Então é lançado o episódio 1, sucesso de bilheteria no cinema, mesmo com a história considerada por muitos fraca. A persistência de Lucas o fez realizar os episódios 2 (2002) e 3 (2005). Na ordem cronológica, os filmes e seus respectivos nomes e anos de exibição ficam assim:

Ø Star Wars – Episódio 1: A Ameaça Fantasma (1999);
Ø Star Wars – Episódio 2: Ataque dos Clones (2002);
Ø Star Wars – Episódio 3: A Vingança dos Sith (2005);
Ø Star Wars – Episódio 4: Uma Nova Esperança (1977);
Ø Star Wars – Episódio 5: O Império Contra-Ataca (1980);
Ø Star Wars – Episódio 6: O Retorno de Jedi (1983).

Star Wars é um fenômeno de massa, atingindo inúmeras pessoas ao redor do planeta e sendo lançadas revistas, bonecos, livros, seriados, fantasias e vários outros itens colecionáveis.

Após essa revisão toda, chego onde quero realmente falar. A modernidade trouxe Star Wars à vida e nos presenteou com uma primeira trilogia fantástica que com certeza deve ter feito parte da imaginação de muitas pessoas naquela época. As pessoas se sentiam ao lado de Luke Skywalker dentro de sua nave, aprendendo mais sobre a Força e sofrendo ou temendo em suas lutas contra seu pai, o poderoso sith Darth Vader. Também riram muito com as trapalhadas de C3PO e seu fiel amigo R2D2 (porque não Dom Quixote e Sancho Pança?), assim como torceram pelo amor de Leia e Han Solo.

A segunda trilogia, que conta o início da história, apresentou um mundo de efeitos especiais maravilhosos e lindos, mas a história ficou mais fraca. Ao ver as batalhas de naves ou o romance de Anakin Skywalker (futuro Darth Vader) com Padmé, nos sentimos lá distantes, apenas acompanhando uma bela pintura em uma parede e sem vida. Como até li em outro site, os personagens parecem apenas bonecos parados em uma prateleira e que não despertam nenhuma emoção no telespectador. Não estou detonando os filmes, afinal, gosto e sou fã de Star Wars. Aprecio todos os 6 episódios. Mas acredito que os episódios de 1 a 3 poderiam ter sido melhores. Mas os tempos são outros e a essência do mundo pós-moderno já não leva tão em conta emoções assim.

E aqui concluo os meus pensamentos voltando para a era que estamos passando: a pós-modernidade. Essa mesma era que o homem é um ser “nem aí”, que não tem relações com o seu passado, que nem Deus e nem o próprio homem valem mais nada para si mesmo, começamos a compreender um pouco a arte e a atual situação em que passamos. Deixamos de dar valor em sentimentos e naquilo que somos para poder cumprir um papel fantasioso, de valorizar mais o nada, de cortar relações com nossa essência. Não sei se alguém me compreendeu até aqui, mas fiz essa analogia com Star Wars para enfatizar a mudança no comportamento do ser humano. E isso se reflete na arte, na pintura, na música e em filmes como Star Wars. O que está ganhando mais espaço: a profunda análise da mulher em canções de Chico Buarque ou funks que repetem palavras como se fôssemos acéfalos?

E em Star Wars, deixou-se de valorizar e aprofundar a essência humana das personagens para dar espaço à tecnologia, ao visual que a pós-modernidade pode oferecer. Talvez algum jovem leitor que venha a ler isso aqui ache tudo uma grande bobagem e que andei bebendo ou fumando umas. Talvez o cérebro desse mesmo jovem já esteja acostumado e adaptado para ser mais receptivo com todas as inovações do século XXI. Não estou dizendo que os filmes de hoje não despertem emoções. Mas, quando despertam, é pela aventura e inovação. Se forem para o lado de despertar emoção na personalidade das personagens, talvez façam pouco sucesso. E aí, discordam?

Saudosista eu? Olha que o primeiro filme que vi foi o episódio 1!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Construindo o discurso - Carnaval


Olá para todos! O carnaval está aí para a alegria de muita gente. Mas comemorar o quê nessa época? Talvez comemorar ou disfarçar os inúmeros motivos que temos para chorar como a crise econômica, a situação do Brasil, a falta de educação, a violência... São os dias que tentamos esquecer tudo isso e nos entregamos aos nossos prazeres. Agora, pra mim, o carnaval pareceu significar algo mais do que a festa da carne. Mais do que a prosmiscuidade, é a tentativa de dizer "não" aos nossos problemas e às nossas tristezas.

Paralelo a isso, hoje coloco um texto que vi na facu sobre construir o discurso. Muito interessante! Vale a pena a leitura!


CONSTRUINDO O DISCURSO

>VERDADE (SER / PARECER)

>FALSIDADE (NÃO SER / NÃO PARECER)

>MENTIRA (NÃO SER / PARECER)

>SEGREDO (SER / NÃO PARECER)


A verdade acontece e é o ato puro, a demonstração fiel da realidade. A falsidade não é fiel à realidade porque nem mesmo se parece com ela. A mentira não é a realidade, mas tenta imitá-la. Por fim, o segredo é a realidade, mas não pode ser revelado e por isso se esconde.

"Esses diferentes mecanismos discursivos fazem parte de distintas estratégias de persuasão, que visam a revelar um fato (verdade ou falsidade) ou a dissimulá-lo, mas chamando atenção sobre ele (mentira ou segredo), a desvelar um significado ou a velá-lo. Com esses mecanismos, o enunciador consegue dois efeitos de sentido distintos: a franqueza ou a dissimulação. Esta deve ser entendida como a reunião de dois modos de se ver um fato, como a maneira de mostrar a ambigüidade de alguma coisa e as múltiplas maneiras de interpretá-la."

(eu até poderia citar o autor aqui, mas, como foi tirado de uma cópia, não colocaram a bibliografia)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Dizer NÃO!


Olá para todos! Hoje eu decidi refletir! Acompanhem abaixo:


DIZER “NÃO”

Muitos de nós temos dificuldade em dizer “não” às pessoas. Não sei se está relacionado à timidez, ao medo, à educação, à vontade de agradar... enfim, vários podem ser os motivos. Acontece o seguinte: alguém nos propõe uma situação e nos embaraça, nos dá um nó no cérebro que acabamos ficando sem reação. A falta de reação talvez venha por meio da pressão, pois há pessoas que sabem como atacar e agir agressivamente com os outros por meio do pressionamento. Saber dizer “não” é um primeiro passo para inibir essa agressividade alheia.

Saber dizer “não” não é um mau caminho ou uma falta de vontade. É mostrar aos outros que você também pensa e age por conta própria, muitas vezes com o intuito de agradar a si mesmo. É nessa parte que eu comento com os meus amigos que o egoísmo e o orgulho são bons: para se defender unicamente. Querer agradar a todos é um grande erro, pois cada um pensa diferente e nós não temos tempo na vida para ficar nos moldando ao gosto dos outros. E eu, sinceramente, nem quero isso.

Mas também não há motivos para ser agressivo ao dizer “não”. Devemos dizer com postura normal, sem ter medo e sem ser agressivo. Doa a quem doer, menos em nós. Se o semáforo não mostrasse o vermelho (ou seja, “NÃO passe agora!”), haveria inúmeras batidas e acidentes com carros e pedestres. É mais ou menos com a vida: a vida em total impulsividade e excessos se torna incontrolável. E a pior coisa é quando não conseguimos controlar sentimentos e ações dos outros sobre a nossa vida. E o que tem de gente abusada não está no gibi...

*Para acréscimos, já sabem! Comentem!