terça-feira, 11 de agosto de 2009

Não quero respostas


NÃO QUERO RESPOSTAS


Tem tanta coisa desarrumada lá dentro
Foi uma chuva de sentimentos que desabou
Um longo período de reflexões
Tardes perdidas de depressão

Amar a diferença exorbitante é bem árduo
Doa-se sangue, doa-se a alma, doa-se o seu ser
E quem é que vai cuidar de mim?
Quem é que vai sustentar esse coração já antes angustiado?

Que mais serviços contratar? Que mais possibilidades pensar?
A luta agora é entre o receio e o sorriso no rosto
Tentar até morrer
Ou sentir a liberdade da solidão?

Por que não é tudo mais simples?
Como esse amor se sustentou na dispersão?
Estou carente de carinho e atenção
Seria mais fácil se pudesse comprar esses sentimentos
E eles fossem originais e durassem pra sempre

Não, não quero pensar; quero evoluir
Quero alcançar, me libertar, progredir
Quero pedir a Deus inteligência e equilíbrio
Não quero respostas
Quero sentir, quero vivenciar um grande amor


(Por: Roberto Borges, poeta e autor deste blog)

*Imagem retirada da internet.

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