Discorrendo sobre a saudade...

Há um ano o meu pai se ia depois de uma árdua batalha pela vida. Aliás, essa batalha já tinha começado um ano e dois meses antes e já tinha deixado toda a família aflita e acostumada com tal fato. Por isso, talvez a ida dele já tenha ficado mais conformada dentro do coração de todos, pois já era algo esperado, algo até mesmo que ele procurou durante o tempo em que esteve consciente. Venho aqui falar sobre o que é ter saudade de quem já se foi, de quem deixou marcas na vida da gente. Lidar com a saudade é vencer uma guerra todos os dias. Não sei dizer o que pode conseguir nos confortar, se é o cotidiano e todos os novos problemas que surgem, se é o tempo que cura tudo, ou se é ficar acostumado e esquecer aos poucos. Acho que a gente não esquece alguém que se foi. A saudade é que nos encurrala numa parede de vez em quando; ela aperta com tanta força que é difícil segurar as lágrimas. É provável que consigamos driblar a saudade quando temos a esperança de viver algo melhor no futuro e acreditar que reencontraremos algum dia quem se foi. Não é possível que a existência de alguém se acabe aqui.

E falando sobre a saudade, é importante falar também sobre alguém que se distanciou quilômetros, está em uma outra cidade. A ausência da pessoa (fisicamente falando) muitas vezes nos traz carência e preocupação, pois queremos proteger e ser protegidos. Há fatos na vida que nos distanciam de quem a gente ama, mas eu acredito na força do coração para ajudar a suportar momentos assim. Nada é para sempre, pois, de um jeito ou de outro, a vida pode permitir que duas pessoas que se amam se unam novamente.

Por fim, o vídeo que eu já queria ter colocado há muito tempo aqui no meu canto cultural é a história de Christian, o leão. Acompanhando o vídeo, os leitores do meu blog vão sentir um pouco do que eu quero passar.